Rapaz sumido



Rapaz,to fabricando um saco de sabedoria
Cheio de pimenta ,toicinho e rima
To fazendo uma fogueira de juízo
Cheia de dor e lagrimas de crocodilo

To fazendo um livro cheio de intrigas
Comendo chiclete com poesia
Abrindo caminhos que por mim caminhas
No’ sem com’
Sentido das poesias declaradas e postuladas

To fazendo uma musica sem tom e sem nota
Virada na melodia suada,degustada,olhada
To cheio de som
Com
Para a ação que eu canto sem medida e noção

Rapaz, to fazendo uma salada com cebola e agrião
Cheia de doçura e imaginação
To meio sal
Gado da vida não tem
Mas faço com carinho, cheio de labuta e sem glutem

Rapaz,
To fazendo
Amem

25-06-09

Comentários

  1. Hugo
    Eu já havia lido este poema, agora que estou esmiuçando (com muito prazer aliás) teu saboroso Blog, o reencontrei. Cara, ele é musical para cacete. Tem ritmo próprio. Esse poema dá samba!

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