Vazio


Esvaziei-me de mim quando quis me entender
sozinho ,calado,olhos na janela,O mar a se nascer
uma fresta dentro do corpo pela janela da alma
uma pergunta solitária,na ânsia de ser resposta

Das possibilidades ,o incerto, o certo, o correto
mas, sobretudo o que sua alma falava a si,
naquele momento onde até olhar pra frente era como
se espelhos espalhados o confundisse com o que passou
e agora com o que virá

Um estranho medo o tomava naquela manhã
e ao mesmo tempo uma energia boa o arrepiava os braços
Ao toque dos acordes naquele velho violão .Ele sentia
pra alem do que se via, um ciclo se renovar

haveria poesia,vento,e gás para se continuar
o sentimento antigo batendo a porta a deslizar
o olhar a vida como só quem olha a propria vida,
sabe das propriedades desse singular observar

Havia uma esperança,uma crença,uma lágrima
dentro daquele corpo que se esvaziara de si
naquela manhã onde pássaros e sagüis
o tomaram a atenção pela janela de dormir.

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